Sinais de Baixa Autoestima: Entenda e Supere
Será que você está com uma baixa autoestima e por isso a sua vida não anda para frente? Confira este sinais, e veja como superar e transformar seus resultados.
Vamos começar do começo e entender o conceito: a autoestima é a forma como nos avaliamos e nos sentimos em relação a nós mesmas. Quando ela está baixa, pode afetar significativamente nossa qualidade de vida, tanto pessoal quanto profissional.
Como sei que muitas pessoas não conseguem atingir os resultados que tanto sonha por causa da baixa autoestima, eu mesma já tive muitos problemas com isso. Decidi escrever este artigo e neles vamos conversar sobre os principais sinais de uma baixa autoestima e o que podemos fazer para superar as dificuldades e virar o jogo.
Os Impactos da Baixa Autoestima
Uma baixa autoestima pode manifestar-se de diversas formas, impactando nossas relações, decisões e até mesmo nossa saúde física e emocional. Algumas das consequências mais comuns incluem:
- Dificuldade em estabelecer relacionamentos: Pessoas com baixa autoestima tendem a se isolar socialmente, ou se prender a relacionamentos ruins, por medo de rejeição ou julgamento.
- Procrastinação: A falta de confiança em si mesmo pode levar à procrastinação e à dificuldade em iniciar e concluir tarefas.
- Medo do fracasso: O medo de errar pode paralisar e impedir que a pessoa tente novas coisas.
- Ansiedade e depressão: A baixa autoestima está frequentemente associada a transtornos de ansiedade e depressão.
- Dificuldade em lidar com críticas: As críticas, mesmo construtivas, podem ser muito difíceis de lidar para quem tem baixa autoestima.
Sinais de Baixa Autoestima: Entenda e Supere
Medo de mudar
Pessoas com baixa autoestima tendem a evitar mudanças, mesmo que elas possam ser positivas. Elas preferem a zona de conforto, por mais insatisfatória que ela seja. É o famoso, está ruim, mas pelo menos eu já estou acostumada.
Para mudar isso, meu conselho é que você comece com pequenas mudanças e celebre cada conquista. Gradualmente, você se sentirá mais confiante para enfrentar desafios maiores.
Medo de falar em público
A preocupação excessiva com o julgamento dos outros pode levar ao medo de falar em público e se posicionar quando necessário.
Comece falando em situações mais seguras, como com amigos ou familiares e entenda que está tudo bem as pessoas não concordarem com você, isso faz parte da vida. Gradualmente, exponha-se a situações mais desafiadoras.
Tom de voz baixo e pacífico
Um tom de voz baixo e pouco assertivo pode ser um sinal de falta de confiança em si mesma. Neste caso, eu sugiro que você comece a fazer exercícios em casa, treinando a fala em voz alta e clara. Com o tempo, comece a se expressar mais em público e com firmeza.
Não tenha medo de se posicionar, de compartilhar suas ideias e impor limites.
Ficar triste por causa das críticas
Infelizmente, pessoas com baixa autoestima tendem a levar as críticas muito a sério, mesmo quando elas são construtivas. Tudo o que ouvem já levam para o coração e acham que estão sendo atacadas.
Para resolver isso, o primeiro passo é aprender a diferenciar o que são críticas construtivas de ataques pessoais. Foque em aprender com as críticas e use-as para melhorar.
Medo constante do fracasso
O medo do fracasso pode impedir que a pessoa tente novas coisas e realize seus sonhos.
Sua vida está parada porque você tem medo de errar? Então coloque na cabeça que o fracasso faz parte da vida e que ele pode ser uma oportunidade de aprendizado. Aprenda com os erros, eles vão acontecer, e celebre suas pequenas vitórias.
Perfeccionismo
O perfeccionismo excessivo pode ser um sinal de baixa autoestima. A busca pela perfeição pode levar à procrastinação e à frustração. Sem contar que o perfeccionismo e o medo de errar andam lado a lado.
Para mudar isso, o primeiro passo é começar a colocar em prática uma coisa que aprendi trabalhando no digital: o feito é melhor que o perfeito. É sobre entender, e aceitar, que a perfeição é inalcançável e que precisamos aprender a focar em fazer o nosso melhor, evoluindo a cada dia.
Se comparar com os outros
A comparação constante com os outros pode minar a autoestima e gerar sentimentos de inferioridade.
Aprenda uma coisa: a comparação é a métrica da infelicidade. Enquanto você ficar comparando os seus bastidores com o palco das outras pessoas, a vida não vai andar. Sendo assim, concentre-se em suas próprias conquistas e qualidades, cada pessoa é única e tem a sua própria jornada a ser seguida.
Não acreditar em elogios
Pessoas com baixa autoestima tendem a desvalorizar os elogios e a acreditar que eles não são sinceros. Vivem se diminuindo e desvalorizando os próprios feitos.
Pare já com isso e comece a fazer o seguinte exercício: sempre que receber um elogio, só agradeça, diga apenas obrigada e nada mais. Aprender a receber elogios é o primeiro passo para começarmos a acreditarmos em nosso próprio valor.
Como Fortalecer a Autoestima
- Cuide de si mesmo: Alimente-se bem, pratique atividades físicas, durma o suficiente e reserve tempo para relaxar.
- Celebre suas conquistas: Reconheça e valorize seus progressos, por menores que sejam.
- Rodeie-se de pessoas positivas: A convivência com pessoas que te apoiam e te inspiram pode fazer uma grande diferença.
- Pratique a gratidão: Ao focar nas coisas boas da sua vida, você cultiva uma atitude mais positiva.
- Desafie seus pensamentos negativos: Identifique e desafie os pensamentos que minam sua autoestima.
- Busque ajuda profissional: Um terapeuta pode te ajudar a trabalhar questões mais profundas relacionadas à autoestima.
A baixa autoestima é um problema que afeta a vida de muita gente, principalmente nós mulheres, e, para mudar o jogo, é preciso fazer exercícios diários que fortaleçam a autoestima e autoconfiança. É um processo contínuo e que no início exige mais esforço, por isso, não tenha medo e muito menos vergonha em pedir ajuda não só para as pessoas próximas, mas também a profissionais como terapeutas, psicólogos e psiquiatras.
Tenha sempre em mente que você é capaz de alcançar seus objetivos e merece ser feliz.
Lembre-se: Este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta a um profissional de saúde mental. Se você está enfrentando dificuldades para lidar com a baixa autoestima, procure ajuda de um terapeuta.