solteira depois dos 30
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8 Coisas que aprendi sendo solteira depois dos 30

Estar solteira depois dos 30 pode ser considerado uma aventura, quase um parque de diversões, com montanha russa, carrossel e quem sabe até um trem fantasma. Se você se identifica com esta definição, ou tem mais de 30 e acabou de ficar solteira, vem comigo que vou compartilhar algumas coisas que tenho aprendido nos últimos anos.

Antes de compartilhar os aprendizados, deixa eu contar um pouquinho sobre mim:

Sou a Maria Mandarino, tenho 37 anos, estou solteira desde os 30 e antes disso estive em um relacionamento que durou quase 9 anos, dos meus 21 até os 30. Ou seja, eu não fui uma solteira com 20 e poucos, mas tenho sido uma solteira na casa dos 30.

Ah! Não tive nenhum namorado nestes últimos 7 anos, as relações não evoluíram para tanto e isso aconteceu por muitos motivos.

Agora vamos lá!

Quando se é uma mulher solteira depois dos 30, o que não faltam são experiências e aprendizados ao longo do caminho. São dates duvidosos, amigos que tentam te apresentar outros amigos, festas estranhas com gente esquisita, filme com pipoca sozinha no sofá, e ótimos encontros comigo mesma.

8 Coisas que aprendi sendo solteira depois dos 30

É Melhor Estar Sozinha do que em um Relacionamento Ruim

Com certeza esta foi a coisa mais importantes que aprendi sendo solteira depois dos 30, é que estar sozinha é muito melhor do que estar em um relacionamento ruim. Confesso que no início, logo que me separei, costumava sentir uma certa pressão social para estar em um relacionamento, como se isso fosse uma medida de sucesso ou felicidade. E ainda cheguei a ouvir, “tadinha, o casamento não deu certo”, sim, as pessoas sem noção ainda falam isso.

Mas, ao longo dos anos, percebi que a verdadeira felicidade vem de estar em paz comigo mesma e em um relacionamento saudável comigo mesma. Quando somos felizes sozinhas, não aceitamos qualquer migalha e uma coisa que eu digo é que para ficar o cara tem que mutiplicar, porque somar, eu já faço sozinha diariamente.

Amigos Casados e os Encontros Aleatórios

Pois é, seus amigos casados têm uma habilidade surpreendente para querer te apresentar a todos os amigos solteiros que conhecem. É uma loucura!

Por um lado, isso pode ser um pouco cansativo, mas também é uma oportunidade incrível para conhecer pessoas novas e interessantes. Afinal, nunca se sabe quando um encontro aleatório pode se transformar em algo mais significativo.

No meu caso, nenhum dos encontros aleatórios rendeu um relacionamento, mas um deles se tornou uma bela amizade colorida que durou alguns bons meses e me ensinou muita coisa sobre o meu prazer. Sou muito grata por esta amiga que teve a ideia deste date aleatório.

Sair de Vela dos Amigos é Melhor do que um Date Duvidoso

Atualmente, como a única amiga solteira do grupo, me tornei a vela oficial dos casais de amigos e aprendi que isso pode sim ser uma experiência bem mais legal do que ir em um date duvidoso. Afinal, não há pressão para impressionar ninguém, e você pode simplesmente relaxar e aproveitar a companhia de pessoas queridas.

Você vai ter Momentos de Solidão e Está Tudo Bem

Apesar de toda a independência e liberdade que a vida de solteira oferece, também há momentos de solidão. E está tudo bem. Nestes dias, aprenda a se acolher a curtir a sua própria companhia, acolha este sentimento e não lute contra ele.

Nestes momentos eu fico mais quietinha, vejo um filme, leio um livro, faço uma comida gostosa para mim. Vai por mim, você pode até sair para querer jogar para longe esta sensação, mas vai voltar para casa e continuar sozinha. Por isso aprendi a me acolher e respeitar meu momento.

Valorize as Relações Não Românticas

A maior parte do amor e carinho que você busca está na relações não românticas, e aí está a importância de se ter bons amigos. Aqueles que estão sempre ao nosso lado, nos apoiando e nos fazendo sentir amadas e valorizadas.

Sim, nas histórias atuais são as amigas que salvam a mocinha e o poder de uma amizade é inimaginável.

O Constante Dilema: “Me Valorizar ou Transar?”

Em meio a todas essas reflexões, surge o constante dilema: “Me valorizar ou transar?”

Esta é uma pergunta que muitas vezes nos fazemos, especialmente em uma sociedade que ainda carrega muitos tabus em torno da sexualidade feminina. Sim, eu aprendi que o mais importante é sempre me valorizar e priorizar o meu bem-estar físico, emocional e mental.

Mas, volta e meia, vai ter um dia que seus hormônios vão gritar, o tesão vai falar mais alto, você vai guardar a valorização na gaveta e vai transar, faz parte da vida. No dia seguinte você volta a se valorizar e está tudo bem.

É mais garantido gozar com um vibrador do que com um homem

Ainda continuando sobre o tema sexo e prazer, uma das coisas que aprendi é que muitos homens ainda não sabem o básico do sexo. Tem de tudo, o cara que “soca fofo”, o que nem imagina onde fica um clitóris, os que tem nojo de fazer sexo oral e aqueles que ainda acham que basta colocar o negócio no buraco, dar 3 sanfonadas e tudo certo. É triste.

Então, se for para guardar a valorização na gaveta e ir transar, tenha certeza que vai fazer isso por uma transa que valha a pena. Algo que vai fazer bem para a sua autoestima, que vai saciar a sua fome, que você vai voltar para casa plena e feliz. Porque se for para passar raiva, melhor ficar em casa.

Infelizmente, muitos homens com mais de 30 continuam sendo meninos

Com certeza esta foi a pior constatação que fiz nestes últimos anos e confesso que tenho vontade de sacudir algumas mães. Muitos homens continuam sendo meninos mesmo depois dos 30, já vi cada coisa que tenho vergonha alheia. Uns homens que não sabem se virar, que tudo chamam a mãe e querem uma mulher para tratá-los como crianças.

Pode acreditar, mas já cheguei a ver um cara com mais 40 anos, que a mãe mora em outra cidade, mas é ela que manda na casa do filhinho. Triste.

Por essas e outras experiência que digo que a vida de solteira depois dos 30 é quase um parque de diversões, com muitas aventuras, algumas bem inusitadas, mas que me ensinou a importância do autoamor e do amadurecimento.

Nos últimos anos, aprendi a gostar mais da minha própria companhia e a me amar antes de buscar o amor de outra pessoa. Vivi, e continuo vivendo, experiências que me tornam mais forte e mais consciente do que realmente desejo em um relacionamento e tenho a certeza de que as relações precisam fazer sentido para mim, e não para agradar outras pessoas ou se encaixar em padrões da sociedade.

Também já passou dos 30 e está solteira? Meu conselho é: curta a vida do seu jeito, com as coisas que fazem sentido para você e vá ser feliz antes de qualquer outra coisa.

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