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A Coragem de Ser Você Mesmo: Uma Jornada para o Verdadeiro Pertencimento

Li o livro “A Coragem de Ser Você Mesmo” da Brené Brown e só posso dizer uma coisa, se você quer ser uma pessoa melhor, leia!

Em um mundo que nos impulsiona a moldar nossas identidades de acordo com padrões pré-estabelecidos, encontrar a coragem de sermos nós mesmos, sem ferir outras pessoas, se torna cada vez mais desafiador. É nesse contexto que o livro “A Coragem de Ser Você Mesmo”, da renomada pesquisadora e autora Brené Brown, surge como um farol de esperança e autoconhecimento.

O livro não apenas nos faz refletir sobre essa tal coragem de sermos nós mesmas, mas também de sabermos respeitar a opinião da outra pessoa e convivermos com a diferença.

Brené Brown: A Voz da Vulnerabilidade

Brené Brown, uma pesquisadora social norte-americana, é conhecida por seus estudos sobre vulnerabilidade, vergonha e coragem. Em seus trabalhos, ela explora a importância de abraçar nossas imperfeições e a necessidade de criar conexões autênticas com os outros.

Em “A Coragem de Ser Você Mesmo”, a autora aprofunda sua pesquisa, oferecendo insights profundos sobre a jornada de autodescoberta e pertencimento.

A Coragem de Ser Você Mesmo: Um Convite à Autonomia

O livro convida nós leitores a uma jornada de autoconhecimento, onde a coragem de ser você mesmo é celebrada como um ato de resistência e autenticidade. Brown argumenta que, ao buscarmos a aprovação dos outros e nos conformarmos a padrões sociais, negligenciamos nossa essência e perdemos a oportunidade de construir relacionamentos mais profundos e significativos.

“Ser você mesmo significa às vezes juntar sua coragem e lutar sozinho, inteiramente sozinho.”

Essa citação me ajudou a lembrar o quanto a jornada para o autoconhecimento é solitária, por mais que tenhamos com quem conversar e trocar experiências, precisamos descobrir sozinhas quem realmente somos, o que nos apavora e o que nos faz feliz.

É preciso ter a coragem de enfrentar nossos medos e seguir nosso próprio caminho, para nos libertarmos das expectativas e opiniões das outras pessoas para fazermos aquilo que faz sentido para a gente.

“Quando pertencemos inteiramente a nós mesmos e acreditamos em nós de modo incondicional, o verdadeiro pertencimento já é nosso.”

A busca pelo pertencimento é uma necessidade humana fundamental. Mas, muitas vezes confundimos pertencimento com aprovação. Ao longo do livro, Brown nos ensina que o verdadeiro pertencimento vem de dentro, da aceitação de quem somos, com todas as nossas imperfeições.

É quando nos aceitamos e criamos coragem para sermos nós mesmas, que encontramos o verdadeiro pertencimento.

“Espiritualidade é reconhecer e celebrar que estamos inseparavelmente conectados uns aos outros por uma força maior do que todos nós juntos, e que nossa conexão a essa força e aos outros é mantida por amor e compaixão.”

A espiritualidade, para Brown, não está necessariamente ligada a uma religião específica, e eu concordo. No livro ela se refere à nossa conexão com algo maior do que nós mesmos e com os outros seres humanos. E, ao cultivar essa conexão, encontramos um sentido mais profundo para a vida e fortalecemos nossos relacionamentos.

Espiritualidade é diferente de religiosidade e o que todos nós precisamos fazer é encontrar a nossa forma de nos conectarmos a algo maior, a algo que dê um sentido para o que fazemos no dia a dia.

A Importância de Ouvir e Sentir

A autora também enfatiza a importância de ouvir a si mesmo e aos outros, algo que anda em falta hoje em dia, as pessoas têm estado ocupadas demais para se ouvir, que dirá ouvir outras pessoas.

“quando negamos nossas emoções, elas se apropriam de nós. Quando nos apropriamos das emoções, temos condições de reconstruir e encontrar nosso caminho em meio à dor.”

Ao negarmos nossas emoções, as reprimimos e elas podem se manifestar de forma negativa em nossa vida. Ao contrário, ao reconhecer e aceitar nossas emoções, podemos processá-las de forma saudável e crescer a partir delas.

E quando penso em aprendermos a lidar com nossas emoções, vou um pouco mais longe e penso nas pessoas que por não conseguirem lidar com suas emoções acabam usando a comida, o sexo, o álcool e outras drogas como válvula de escape. Eu mesma já usei a comida e o sexo e hoje vejo como aprender a lidar com as minhas emoções fez diferença minha vida.

“nós temos que ouvir. Ouvir de verdade. Ouvir para entender, não para concordar ou discordar. Precisamos ouvir para entender assim como desejamos ser entendidos.”

A escuta ativa é fundamental para construir relacionamentos autênticos. Ao ouvirmos os outros com empatia, demonstramos respeito e criamos um espaço seguro para que eles se expressem e para que nós também sejamos ouvidas.

Vamos lembrar que relações saudáveis são vias de mão dupla? Se queremos ser ouvidas, algo que tantas pessoas reclamam por aí, precisamos primeiro aprender a ouvir. Tem um grupo de estudos que participo que uma das integrantes fala uma coisa maravilhosa: “porque existe curso de oratória, mas de ‘escutatória’?” A gente aprende a falar, mas não a escutar.

Cultivando a Autocompreensão

“é trabalhando sua mente e não tentando mudar tudo do lado de fora que você esfria o seu temperamento. Nossa tarefa é chegar ao ponto em que gostamos de nós mesmos e nos importamos quando somos muito autocríticos ou deixamos que outras pessoas nos calem.”

A autocompreensão é um processo contínuo que exige prática e paciência. Ao invés de buscarmos a perfeição, devemos aprender a nos aceitar com nossas qualidades e defeitos. E, sobre os defeitos, também tem a ver com buscar evolução, o que será que podemos fazer para melhorar, para sermos pessoas melhores, pessoas que ouvem e que respeitam o outro?

“A Coragem de Ser Você Mesmo” é um livro que nos convida a uma profunda reflexão sobre nossa identidade e nossos relacionamentos. Ao nos mostrar a importância de sermos autênticos e de cultivar conexões significativas, a autora nos oferece ferramentas valiosas para construir uma vida mais plena e feliz.

Ao ler este livro, somos incentivados a:

  • Abraçar nossa vulnerabilidade: Reconhecer nossas imperfeições e fraquezas como parte da experiência humana.
  • Cultivar a autocompreensão: Aprender a nos conhecer profundamente e a aceitar quem somos.
  • Construir relacionamentos autênticos: Estabelecer conexões baseadas na confiança, empatia e respeito mútuo.
  • Encontrar nosso lugar no mundo: Descobrir nosso propósito e viver uma vida alinhada com nossos valores.

“A Coragem de Ser Você Mesmo” é um livro que nos inspira a sermos mais corajosos, autênticos e conectados. Ao seguir os ensinamentos de Brené Brown, podemos encontrar a força para superar nossos medos e construir uma vida mais significativa.

Gostou? Clique AQUI, compre o seu exemplar, leia e, o mais importante, aplique o que aprender.

Maria

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